Quando se decide escrever, é necessário muita entrega! Dentro da gente tem que ebulir um ânimo, como quando se põe uma pastilha efervescente num copo d'água. É um ato religioso, tem o mesmo ar de uma oração, e procuram-se as palavras, assim como se é cauteloso ao falar com Deus. E a espera mínima de atenção daquele que nesse momento passa os olhos por essas palavras, que vão surgindo à medida que estou me expressando e me imortalizando, é a mesma que se quer dele (Deus) em reza. Mas não, eu não escrevo todos os dias, assim como não oro a Deus todos dias, tem que haver a distância, a privacidade, a introspecção, o tempo, o momento certo entre eu o fundo branco e Deus. Esse poder de criação pungente e eloqüente, de tanta magnitude, sempre nos dá essa falsa impressão de onipotência. Digo falsa, porque quando menos se espera nossas fraquezas humanas, ficam expostas, como um fêmo quebrado, são as nossas limitações meus queridos, que nos paralisa em uma simples troca de linha, ou após um ponto. Pronto, o ponto.
Ponto.
Ponto.
Ponto.
(Um simples ponto.)
Vocês já pararam pra pensar no poder que o ponto tem? O ponto é o fim! E quando se dá um ponto final, é necessário recomeçar, então recomeça-se todo a aventura ou o martírio. Olha aí, estão vendo? É o ponto! O ponto me põe em situação de vácuo. Divagação... (Esse ponto é seguido de mais dois!)
Divagar: 1- Andar sem rumo certo; vaguear.
2- sair do assunto de que se tratava.
3- Fantasiar, devanear.
Realmente, eu ando sem rumo certo, item 1, mas quem não anda? Isto talvez se deva a necessidade de minhas mãos tentarem acompanhar meus pensamentos, e coitadinhas, se atrapalham e anotam somente aquilo que lhe é possível, no seu tempo. São as dificuldades do tempo real, entendam! Tentarei manter o prumo e voltarei às reações químicas que mencionei no início da prosa que são importantes ao tal ato de escrever, deve ser algo que comi que está em transformação e me deixando com indigestão! Ai, como é difícil
Pausa para o café!
O TEXTO NÃO ESTÁ CONCLUÍDO!!!
Ponto.
Ponto.
Ponto.
(Um simples ponto.)
Vocês já pararam pra pensar no poder que o ponto tem? O ponto é o fim! E quando se dá um ponto final, é necessário recomeçar, então recomeça-se todo a aventura ou o martírio. Olha aí, estão vendo? É o ponto! O ponto me põe em situação de vácuo. Divagação... (Esse ponto é seguido de mais dois!)
Divagar: 1- Andar sem rumo certo; vaguear.
2- sair do assunto de que se tratava.
3- Fantasiar, devanear.
Realmente, eu ando sem rumo certo, item 1, mas quem não anda? Isto talvez se deva a necessidade de minhas mãos tentarem acompanhar meus pensamentos, e coitadinhas, se atrapalham e anotam somente aquilo que lhe é possível, no seu tempo. São as dificuldades do tempo real, entendam! Tentarei manter o prumo e voltarei às reações químicas que mencionei no início da prosa que são importantes ao tal ato de escrever, deve ser algo que comi que está em transformação e me deixando com indigestão! Ai, como é difícil
Pausa para o café!
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