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terça-feira, agosto 12, 2008

O trabalho da formiga

Quando se decide escrever, é necessário muita entrega! Dentro da gente tem que ebulir um ânimo, como quando se põe uma pastilha efervescente num copo d'água. É um ato religioso, tem o mesmo ar de uma oração, e procuram-se as palavras, assim como se é cauteloso ao falar com Deus. E a espera mínima de atenção daquele que nesse momento passa os olhos por essas palavras, que vão surgindo à medida que estou me expressando e me imortalizando, é a mesma que se quer dele (Deus) em reza. Mas não, eu não escrevo todos os dias, assim como não oro a Deus todos dias, tem que haver a distância, a privacidade, a introspecção, o tempo, o momento certo entre eu o fundo branco e Deus. Esse poder de criação pungente e eloqüente, de tanta magnitude, sempre nos dá essa falsa impressão de onipotência. Digo falsa, porque quando menos se espera nossas fraquezas humanas, ficam expostas, como um fêmo quebrado, são as nossas limitações meus queridos, que nos paralisa em uma simples troca de linha, ou após um ponto. Pronto, o ponto.

Ponto.
Ponto.
Ponto.
(Um simples ponto.)

Vocês já pararam pra pensar no poder que o ponto tem? O ponto é o fim! E quando se dá um ponto final, é necessário recomeçar, então recomeça-se todo a aventura ou o martírio. Olha aí, estão vendo? É o ponto! O ponto me põe em situação de vácuo. Divagação... (Esse ponto é seguido de mais dois!)
Divagar: 1- Andar sem rumo certo; vaguear.
2- sair do assunto de que se tratava.
3- Fantasiar, devanear.
Realmente, eu ando sem rumo certo, item 1, mas quem não anda? Isto talvez se deva a necessidade de minhas mãos tentarem acompanhar meus pensamentos, e coitadinhas, se atrapalham e anotam somente aquilo que lhe é possível, no seu tempo. São as dificuldades do tempo real, entendam! Tentarei manter o prumo e voltarei às reações químicas que mencionei no início da prosa que são importantes ao tal ato de escrever, deve ser algo que comi que está em transformação e me deixando com indigestão! Ai, como é difícil

Pausa para o café!

O TEXTO NÃO ESTÁ CONCLUÍDO!!!

sexta-feira, maio 02, 2008

SACI - Sociedade dos Amigos da Cultura de Itaboraí



Em prol do resgate cultural na cidade de Itaboraí foi reativada a SACI.

Logo da Sociedade criada por mim no dia 28/04/2008.

sexta-feira, março 28, 2008

Programa de rádio - Os Trakinas



Os Trakinas foi um convite feito pelo radialista e produtor cultural Edson Saraiva após assistir o espetáculo "Faz-me rir!" (esquetes de humor). A ideia dele era levar nosso grupo para sua rádio (Cultura FM 91,5) para fazer um programa irreverente. A princípio eu, Sérgio Santal e Tiago Atzevedo não demos atenção devido a sobrecarga do espetáculo, quando as viagens foram diminuindo resolvemos arriscar nessa área radiofônica, hoje é um dos programas mais ouvidos da cidade de Itaboraí. Estamos aprendendo muito e se divertindo, é claro! É muito bom para atores ter um megafone nas mãos e poder falar aquilo que pensa. O programa é voltado para cultura, com muita Musica Popular Brasileira, crônicas, poesias, entrevistas e críticas.

Não deixe de ouvir! Todo Sábado de 11h às 13h.
Obs: A rádio só tem abrangência em algumas centralidades de Itaboraí.

segunda-feira, março 17, 2008

O Mequetrefe (Parte 1)

Esquete teatral que retrata a vida de um jovem ator que se defronta com o terror de encarar a realidade após o término do seu espetáculo.

Criado em 2005
Texto e direção: Gabriella Slovick
Dramaturgia : Wanderson Rosceno



Caraca como eu tava magro nessa época! E como eu era ruim! hehehehe

O Mequetrefe (Parte2)

domingo, março 16, 2008

Um tal homem - Curta-metragem (Parte 1)

Direção: Tiago Atzevedo
Roteiro:Gabriella Slovick
Elenco : Wanderson Rosceno
Bianca Barboza
Andréia Bernadete
Monike Diniz

Reze! Ele está em toda parte e adora cemitérios!Quem é este homem? Tudo não passou de uma armação sórdida para matar?

Um tal homem - Curta-metragem (Parte 2)

sexta-feira, março 14, 2008

Frases Enfáticas

Eu queria fazer de um cumprimento um momento amoroso
Eu queria afagar os seus cabelos e me afogar no seu pescoço;
Eu queria só tocar meus lábios nos seus e ver a sua reação
Eu queria chegar a seus ouvidos, sussurrar juras, dizer lamúrias, abrir meu coração...
Eu queria que você não fosse uma miragem
Eu queria você
Eu queria de ter
Eu queria ter coragem...
Eu queria ter coragem pra dizer...
O quanto EU gosto de ti
Sem saber se TU gostas de mim
Sem saber se há um ELE no meio
Um outro entre NÓS
Ou então VÓS não quereis
Amar como ELES amam
Querer como eu te quero
Ah! Queria EU!
Eu – pronome pessoal do caso reto
Como eu QUERIA!
Queria – verbo querer no imperfeito pretérito
Mas, EU quero agora no presente!
Como queres TU, ELE, NÓS, VÓS, ELES...
E assim eu vou sofrendo, assim tenho sofrido...
No gerúndio vou querendo, no particípio tenho querido!

Wanderson Rosceno

quarta-feira, março 12, 2008

Poemas que escolhi! - Aos prantos

Lhes apresento o projeto: "Poemas que escolhi!", que são as obras dos poetas que mais me emocionam interpretadas por mim. Espero que gostem!

Poemas que escolhi! - Um tom abaixo, por favor!

Lhes apresento o projeto: "Poemas que escolhi!", que são as obras dos poetas que mais me emocionam interpretadas por mim. Espero que gostem!

Poemas que escolhi! - Vento em papel vermelho...

Lhes apresento o projeto: "Poemas que escolhi!", que são as obras dos poetas que mais me emocionam interpretadas por mim. Espero que gostem!

Poemas que escolhi! - Filha

Lhes apresento o projeto: "Poemas que escolhi!", que são as obras dos poetas que mais me emocionam interpretadas por mim. Espero que gostem!

segunda-feira, março 10, 2008

Poemas que escolhi! - Para o céu

Lhes apresento o projeto: "Poemas que escolhi!", que são as obras dos poetas que mais me emocionam interpretadas por mim. Espero que gostem!

Carta à Frida Khalo




Querida Frida,
Gostaria que todos entendessem o que eu sinto.
Sinto uma vontade de gritar! Entende?
Fazer com que todos esses sentimentos sejam expelidos de dentro de mim.
Não aguento mais!
Não sei como cheguei a esse estágio.
Amo.
Amo sim, claro!
Amo, só não sei se me amam, se algum dia alguém o fará.
Amo e não sei me entenderiam,
Pois estou muito além do raciocínio dessa humanidade presa.
Acham que sou errado por pensar diferente.
Todos! Será?
Será que existe alguém que pense como eu? Conto e confio em você!
Ou estaria eu radicalizando?
Não me encaixo nesse fila certinha, onde quem se entorta está fora!
E nem mesmo nessa fila torta que acha que certo mesmo, é se espalhar.
Eu quero poder caminhar, caminhar por tudo! Como você fez!
Gostaria de ser uma partícula do que você foi.
Queria morrer assim... e me imortalizar!
Eu vim para conhecer! Diga-me se estou tão errado assim?
Eu só quero tudo e todos, eu quero errar!
Me deixem conhecer!
Qual o problema se eu comer todas as maçãs?
Por favor, me aguarde... Junto de Virgínia e Fernando, convide todos!
Foi um prazer!
O refiz para lhe oferecer.
Pensei em um dos seus quadros.

Grato!

Hasta!

Wanderson Rosceno





Sem mais para o momento.

Roubou minha Paz
Se enfiou nos meus sonhos
Interrompeu meus pensamentos
Manda meu coração
Alegrou os meus dias
Aqueceu minha alma
Acalmou minhas angustias
E nada mais
Mentira! E muito mais
Mas...
Sem mais para o momento.

Wanderson Rosceno

A vida em atos

Às vezes simplesmente vivo...
Passo por cada linha, cada página e nem percebo
Vivo cada dia, um após o outro.
Sei que tudo acabará bem
Sem estratégia, plano, questionamento e medo
Mas às vezes me sinto guiado, num conto sem fim
Penso e acredito ser apenas um personagem
Em uma história protagonizada por mim
Um ser único, sem amigos, família ou linhagem.


Wanderson Rosceno